O que fazer quando um golfinho dá à costa?
Um arrojamento é o aparecimento de golfinhos nas praias (mortos ou vivos) é um fenómeno frequente, que ocorre em todas as regiões do mundo onde estes animais habitam. Ocorrem devido a causas naturais, doenças, ferimentos, problemas de orientação, acção humana.
Para estes casos existe uma Rede de actuação para arrojamentos em que quando estes animais dão à costa é possível recolher dados que poderão ajudar a determinar as causas do arrojamento e que constituem uma fonte de informação sobre a biologia e ecologia dos mamíferos marinhos.
Um arrojamento é o aparecimento de golfinhos nas praias (mortos ou vivos) é um fenómeno frequente, que ocorre em todas as regiões do mundo onde estes animais habitam. Ocorrem devido a causas naturais, doenças, ferimentos, problemas de orientação, acção humana.
Para estes casos existe uma Rede de actuação para arrojamentos em que quando estes animais dão à costa é possível recolher dados que poderão ajudar a determinar as causas do arrojamento e que constituem uma fonte de informação sobre a biologia e ecologia dos mamíferos marinhos.
Então e o que se faz nestes casos?
1º Deve contactar imediatamente as autoridades competentes:
- SEPNA - Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da Guarda Nacional Republicana - 808 200 520
- Reserva Natural do Estuário do Sado – 265 541 140
- Policia Marítima (na região de Setúbal contactar: 265 548 275)
- Bombeiros (na região de Setúbal contactar: 265 538 090)
2º Transmitir às autoridades competentes a seguinte informação:
- Nome e nº telefone;
- Local de observação;
- Condição do animal (vivo/morto);
- Descrição do animal (cor, comprimento, lesões visíveis, etc).
No caso de um arrojamento vivo:
3º Prestar os primeiros socorros até chegar a equipa de socorro:
- Cavar pequenos buracos na areia para manter as barbatanas (peitorais e caudal) na sua posição natural;
- Manter o animal protegido do sol – erga um abrigo que forneça sombra;
- Manter o corpo do animal sempre molhado – golfinho coberto por uma toalha húmida sem tapar o espiráculo. - Isto é de extrema importância, pois na tentativa de manter o animal hidratado, debaixo de água, já houveram casos em que mantaram o golfinho afogado. O gollfinho não é um peixe (e mesmo os peixes existem casos que necessitam de respirar ar atmosférico) e precisam respirar ar através do espiráculo.
Ilustraçôes: Marcos Oliveira |
Ilustraçôes: Marcos Oliveira |
4º Evitar:
- Fazer barulho;
- Concentração de um grande número de pessoas junto do animal;
- Permanecer muito perto da cabeça ou da cauda.
5º Não deve nunca:
- Mexer no animal mais do que o estritamente necessário (atenção que o animal pode morder ou feri-lo, por exemplo, o caso de focas ou leões marinhos ou a barbatana caudal dum cetáceo pode partir lhe as pernas) (no caso dum animal morto até pode ter doenças que se propagam aos humanos);
- Amarrar o animal pelas barbatanas;
- Retirar o animal da água;
- Tapar os olhos ou o orifício respiratório;
- Aplicar loção solar no corpo do animal.
FONTE: ICNB
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