Poluição do Rio Tejo - Diferenças a partir de 2011 e o impacto na Cultura de Ostras

Até 2011 o Esgoto corria directamente para o Rio como noticiado no DN em Outubro de 2010

Os esgotos de cem mil habitantes de Lisboa - que tem 520 mil residentes - dos eixos compreendidos entre Santa Apolónia e o Terreiro do Paço vão continuar a correr directamente para o Tejo, sem qualquer tratamento, até ao início de 2011, sendo descarregados junto ao Terreiro do Trigo e no Cais das Colunas. O mesmo sucede com os esgotos de cerca de dez mil habitantes que são despejados directamente no rio, em Belém. O sistema começa a funcionar no primeiro trimestre de 2011 e vai canalizar todos esses esgotos para a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Alcântara.
"Finalmente, vão melhorar as condições ambientais do rio", disse ao DN o presidente da Simtejo - do grupo Águas de Portugal -, José Henrique Zenha, salientando que "a entrada em funcionamento do sistema terá efeitos imediatos, porque deixa de haver descarga directa de esgotos no Terreiro do Trigo, no Terreiro do Paço e em Belém".

De acordo com o presidente da Simtejo, "o que ainda não é tratado em Lisboa são as águas residuais da zona central da cidade, incluindo os vales da Av. da Liberdade e Rua de S. José, Av. Almirante Reis e Rua da Palma e a zona entre o Terreiro do Trigo e o Terreiro do Paço".

"Estes esgotos chegam ao Terreiro do Paço por três grandes colectores municipais nos alinhamentos das ruas da Prata, Augusta e do Ouro, sendo descarregados directamente, sem qualquer tratamento, junto ao Cais das Colunas", revelou. Para acabar com esta situação, em 2009, a Simtejo fez obras de 6,5 milhões de euros no Terreiro do Paço para interligar os colectores da Baixa de Lisboa.


 Em 2010 no decorrer da noticia acima referida, tocou-se no assunto relacionado com a ideia de voltar a existir cultura de Ostras no Tejo - DN Outubro de 2010

  
O montante global de investido no estuário do Tejo "ascende aos 914 milhões de euros", revelou recentemente a vice-presidente da Administração da Região Hidrográfica do Tejo, Simone Pio.
 
Na sua opinião, com estas intervenções, o estuário do Tejo "vai ficar completamente despoluído". A conclusão deste trabalho "vai contribuir decisivamente para a melhoria da qualidade da água e da sua atractividade, permitindo até trabalhar a reintrodução de espécies", como a ostra ou as culturas regionais de arroz, "ou a criação de troços navegáveis no rio", com circuitos turísticos e a criação de portos náuticos e marinas, referiu.





...... Será mesmo assim?

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