Paixão canina

Uma menina do canil

Hoje foi mais um dia de ir ajudar no canil aqui da minha zona. Levantei -me cedo e mesmo cheia de sono arrastei me para fora da cama, vesti me, roubei uns biscoitos à minha cadelinha e pus num saquinho, peguei também em sacos de ração (pois agora cortaram verbas para o canil e os cães andam a precisar de comer), peguei na chave do carro e num impermeável e lá fui eu sozinha. Levo sempre roupa preparada para me sujar toda e mal chego a casa dispo-me toda, ponho a roupa na garagem e vou para o duche. O essencial é mimar, mimar, mimar, sem me preocupar com a roupa que levo vestida. Por vezes fico toda suja de cocozinho porque eles correm na minha direcção e pisam pelo caminho e depois põem as patas em cima de mim, mas também não me importo (depois até o volante do carro chego a limpar com álcool quando chego a casa). 

Eles estão completamente ansiosos por serem passeados pelo campo atrelados e saírem das boxes ou casotas em que estão. O carinho que nos transmitem é das melhores coisas que existem no mundo. Fico completamente derretida, abraço-os, faço lhes festas, falo com eles, corro ao lado deles. tudo para tentar que se sintam melhor apesar da situação em que estão.

Há um tempo atrás esta minha dedicação aos cães já tinha começado. Não me refiro À minha cadela, que por acaso é uma rafeira que fui buscar a outro canil aqui perto, mas a apadrinhar um cão numa associação e fazer donativos monetários.

Nesse caso foi a União Zoófila em Lisboa, em que apadrinhei uma menina linda e muito querida, escolhi-a pelo facto de ela ser de grande porte e por isso precisar mais do que os cães pequenos, de se movimentar, por isso assim sempre passeava a brincava comigo. Entretanto foi adoptada, mas os momentos que passei com ela, ficaram no meu coração.




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